domingo, 12 de outubro de 2008

Pedra rara



O amor
Tem gosto em flor de colibri
Tem a cor na pele de jasmim
Tem cheiro de hortelã
Na brisa da manhã
Tem forma em rio
De água corrente
Em vôo livre de planador

O amor
Um fogo intenso a não ter fim
Não apaga nem se esconde
Tudo abraça
Nada o corrompe
É de todos mas de um só
Nunca será

Que se busca
Que se basta
Que se medra
Em mão de semeador

Que não mede
Que não gasta
Que não tem valor

O amor
sublime dor selada em mim
Lua vaga minguante
Mina e fonte
Meta distante
Luz farol que acende a trilha ao pescador

Que se busca
Que se basta
Que se esmera em mão de escultor

Que é pura
Pedra rara
Que não tem valor

Que é cura
mas não sara
É assim o amor

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