quarta-feira, 22 de abril de 2009

Mundos






Um olhar
Vai mudar
O destino em algum lugar
Que é tão longe
E está tão perto
É nenhuma ilusão
Algo incerto

Um olhar
Vai forjar
Uma escada pra alcançar
Uma eternidade
Não tarda a esperar
A luz de um verdadeiro olhar

Toda a cidade
Vai cantar
Tanta verdade
A se revelar
Mundos vão se encontrar
Quando a luz brilhar
De teu profundo olhar

Choro Reprimido





As vezes eu me sinto tão perdido
Entre pensamentos indevidos
Sentimentos confusos
Os princípios traídos
Tanta coisa incerta tem meu coração

E me agarro a qualquer coisa que prende
E não deixo-me levar na corrente
Fruto proibido
Fogo da serpente
Sinto-me atraido
Foge-me a razão

Entre a cruz e a espada
Entre o tudo e o nada
Vou assim sofrendo
Coração partido
Pelo arpão ferido
Assim vou enlouquecendo

Fujo e sou tragado
Pelo meu pecado
Pelo teu veneno
Preso em tua teia
Canto de sereia
E assim vou me perdendo

Quando nada mais me faz sentido
Eu encontro em meu olhar sofrido
Choro reprimido
A canção dos desvalidos
Condição de ser humano vão



Onde você está







De onde você vem

Não posso rastrear
Aonde você vai
não posso te alcançar
Se um dia eu te encontrar
Não sei nem se te reconheço

Eu tenho que saber
Onde você está
Preciso de você
Pra ver, pra respirar
E se você vier
Não sei sequer se eu mereço

Eu quero acreditar
Em algo bem maior
Que faça nos unir
Que te traga pra mim
Preciso entender
O que te faz estar aqui

sábado, 4 de abril de 2009

Uma canção


Uma canção

É feito um viajante que tem alma
Deixando marcas pelo chão

E tomou conta do meu peito
E abraça
A voz que vem da imensidão

Feito amor
Feito uma brasa
Incendiou meu coração

A canção
Ergueu sua casa
Nas cordas do meu violão